segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

E de repente...

Vindo do nada passei a ser necessário para tudo e mais alguma coisa.

Antes era, "Eu quero a mãe", "A mãe é que sabe", "Não te quero aqui", "A mãe é que lê", etc, etc.

E se eu digeria isto com alguma dificuldade emocional, racionalmente compreendia-te, aceito-o e sempre pensei que um dia a coisa mudaria.

E parece que começou a mudar, desde sexta-feira e até hoje foi, "O pai é que vai comigo", "O pai é que sabe", "O pai é que lê", "Eu quero o pai"... e mais não sei quantas afirmações de preferência da minha pessoa em detrimento da mãe.

Resultado... a mãe ressentiu-se, já andava amargurada e quanto mais tentava que tu lhe ligasses, mais tu dizias, "O pai".

Acho que aqui reside a técnica, deixar-te decidir aguardando serenamente que vejas que gosto sempre de ti, quando me ligas e quando me dizes "Quero a mãe".

Não sei se isto durará muito mais, mas certo foi que o meu espanto se misturou depois com um sentimento de encanto, e me deu para escrever um post aqui neste canto.

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