quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Ginástica

Hoje fui à tua ginástica.

Depois de um almoço farto reparei que eram quase horas da tua ginástica e, em vez de ir directo para o escritório, decidi ir ver-te na ginástica.

Lá fui eu com o meu fato de macaco, lê fato e gravata, ter contigo ao colégio. Cheguei mesmo a tempo de ver-vos a sentar no chão em fila esperando a chegada do grande professor E.

Entretanto tu ficaste naturalmente satisfeito de me ver, entusiasmado com a minha presença, mas foste um lindo rapaz ao não deixar de cumprir a rotina do professor.

Hoje era dia de percurso.

Já ouvira falar imensas vezes do dia do percurso, mas vê-lo e ver-te fazê-lo foi muito mais divertido como deves imaginar.

A dada altura enquanto te via escorregar por um banco a baixo, que estava inclinado sobre um cavalo, creio que se chama assim, perguntaste-me se te ia buscar.

Disse-te que não, hoje não. Hoje ia apenas ver-te e que depois a mãe te apanharia no colégio.

No final da aula lá me pediram para participar e eu apesar de estar empanturrado do almoço e vestido com o meu fato de macaco lá fiz um salto à homem-aranha (saltar do palco para o colchão), uns saltos no trampolim e para terminar fiz "um acidente" (grosso modo trata-se de se ir a correr direito a um colchão e atirarmo-nos para cima dele).

Lá fui aplaudido pela arte de arrastar o colchão e no final tive direito a um prémio como vocês.

Ficou a promessa de voltar um dia com melhor equipamento para poder fazer a aula inteira connvosco, e claro, com menos comida no estômago.

:)

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

A explicação

Antes de jantar sentámo-nos, eu primeiro contigo ao colo, de pernas abertas e virado para mim para podermos ter uma das nossas conversas de "olhos nos olhos".

Pedi-te que me explicasses porque é que tinhas evitado falar comigo, porque é que recusaras olhar para mim, porque é que taparas os ouvidos em gesto de "não te quero ouvir".

Respondeste-me que:

"Estava chateado contigo."

"Com o quê?"

"Estava chateado."

"Sim mas porquê?"

"Por causa do olho..."

"Estavas chateado comigo porque te aleijei sem o querer no teu olho!"
"Sim."

"E percebeste que foi sem querer!??"

"Sim."

"E também percebeste que aquele comportamento não é correcto porque nos impede de falarmos e sabermos o que se passa?"

"Sim."

"Ok então estamos conversados, amo-te muito."

E depois levei com um abraço teu revelador de que tudo vai bem quando acaba em bem.

E pelos vistos o amor tudo resolve! Pelo menos quero acreditar que sim.

Pasteleiro

Ontem era o meu dia de religião, ou seja, jogar à bola e a dada altura disseste-me,

"Vai-te embora para o teu futebol."

"Porquê? Porque é que queres que me vá embora?"

"Porque eu e a mãe vamos fazer uma coisa só nossa, um bolo de chocolate."

"Mas, quando eu chegar posso comer uma fatia?"

"Claro."

E quando cheguei lá estava o teu bolo de chocolate, que, diga-se em abono da verdade, estava óptimo.

Hoje levaste uma fatia de bolo para a R., outra para a F., as tuas educadoras do Colégio e uma para o padrinho J.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

O telefone toca...

És tu, atendo e no primeiro instante dizes:

"Desculpa!"

"Pelo quê filho?" - pergunto.

"Pelas coisas que eu fiz."

"Porque é que fizeste as coisas que fizeste?"

"Desculpa."

"Mas o pai quer é perceber porque é que fizeste aquelas coisas, podes explicar-me?"

"Queria pedir-te uma coisa."

"O quê?"

"Cruza-me os braços do homem-aranha."

"Claro filho, eu ia sempre dar-te um beijinho quando voltasse a casa. Sabes o pai pode não gostar de um comportamento que tu tenhas, posso até ficar triste ou mesmo aborrecido com um comportamento teu, mas apesar disso o pai ama-te sempre muito. Mas, olha filho, eu queria era que tu me explicasses o que se passou para te entender..."

"Depois dá-me um beijinho. Tchau-tchau."

"Queres desligar e falamos amanhã é isso?"

"Sim."

"Ok, então até amanhã filho, beijinho."

E amanhã quero ver o que me vais dizer...

Primeira Vez

Pela primeira vez não te consegui chegar.

Pela primeira vez quis falar contigo olhos nos olhos e tu recusaste-o.

Pela primeira vez fiquei sem argumentos para tentar superar a crise.

Pela primeira vez senti-me sem mais recursos.

Pela primeira vez senti que o meu amor não chegou.

Pela primeira vez saí de casa sem que te despedisses de mim.

Pela primeira vez falhei ao comunicar contigo.

Pela primeira vez sinto frustração.

Pela primeira vez questiono-me enquanto educador.

Pela primeira vez sinto que não será a única vez.

Pudera eu ter a força e a certeza que o meu amor por ti tudo vencerão...

Surpresa

A surpresa deste fim de semana foi os avós paternos irem ver-te à piscina.

Há mais de um mês que não ias à piscina, tu próprio já demonstravas vontade de lá voltar.

Os avós não nos tinham dito nada, a mim também não.

Eles chegaram antes de tu entrares na água.

Quando tu vinhas de mão dada com a Instrutora/professora piscaste-lhes o olho, foi giro ver-te a usar essa forma de cumprimento.

Depois estavas feliz, os avós também, estes não se cansavam de dizer que tu revelavas bastante à vontade na piscina. E se eles se distraiam um pouco a falar comigo lá dizias:

"Avô, Avó olhem para mim!"

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

RESPOSTAS...

Enquanto tomavas banho sozinho, sim já o fazes, a mãe observou as tuas pernas cheias de nódoas negras e cometou comigo:

"Já viste as pernas dele?"

"Sim e então?"

"E então já viste como estão?"

"Já, e...?!?"

"E estão cheias de nódoas negras!"

"Sim, o que é normal S., o D. é uma criança anda sempre a brincar, a atirar-se para o chão, é normal... ou pensas que lhe andam aos pontapés nas pernas lá no colégio?"

"Não sei" - respondeu a mãe enquanto se virou para ti, que te ias divertindo na banheira cheia de água como que alheio à nossa conversa, e perguntou-te,

"D. porque é que tens tantas negras nas pernas, andam a bater-te no colégio?" - ao que respondeste:

"Oh mãe é mesmo assim, É À HOMEM!"

:)

De facto, até a tua resposta foi à homem. ;)

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Vou sair...

...do escritório, vou passar no clube de video para apanhar o filme "O ZORRO" e vou para casa fazer o nosso jantar.

Hoje farei umas pernas inteiras de frango no forno, como a minha avó B. me ensinou, acompanhadas de massa de tomate e salada de alface. A sopa, essa já a mãe fez.

Vamos ver se as coisas correm bem.

Depois de te deitares, quem sabe ler-te a estória, voltarei para aqui para terminar o que agora deixo a meio.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

A d'hoje...

...leia-se a birra, foi porque querias tomar banho de imersão.

Agradecimentos à mãe que ajudou ao cenário, para não dizer que o provocou.

Ontem à noite a mãe perguntou-te se querias ir tomar banho de imersão, e disse-te que, se não o quisesses, hoje de manhã terias de tomar banho de chuveiro.

Porque andávamos os dois a brincar quiseste deixar o banho para hoje.

Hoje, quando a rotina corria bem, leia-se com normalidade, a mãe decidiu-te acompanhar à fase do banho e quando já ias meio despido sai-se com esta:

"Vês ontem não quiseste tomar banho de imersão e hoje tomas de chuveiro, lembras-te?

Claro que te lembravas, resultado, início de uma valente birra de:

"Eu quero tomar banho de imersão!", que intermeavas com soluços, choro e algum esperneio, este enquanto estavas fora da banheira.

Depois o cenário manteve-se o banho todo, a mãe que largara a bomba foi trabalhar e fiquei "com o menino nos braços", ou seja, contigo a chorar e a dizer, "eu quero tomar banho de imersão!"

Como sempre, lá te disse que não ias tomar banho de imersão, e ainda que pudesses tomá-lo, o que não era o caso, o teu comportamento obviava que tal acontecesse. Mas como sempre, disse-te que poderias chorar em jeito de reclamação porque eu aceitava que para ti era melhor um banho de imersão e que, por não o teres poderias estar triste.

Saíste do banho, enxuguei-te (sempre a chorar) e quando te pus em frente aos "Little Einstein" para te vestir/pentear a reclamação cessou, silêncio e atenção ao episódio que antes revelares ainda não ter visto.

Adoro que me confirmes que não falhei na análise de que não passava de uma B.E.C., ou seja Birra Em Curso.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Os Motards




Agricultura

Algumas vezes acompanhas o meu pai nas andanças da agricultura.

Este fim de semana, entre as voltas de moto dedicaste-te a ajudar a plantar o "cebolo" de onde vão nascer as cebolas.

Estiveste imenso tempo com o avô.

Inicialmente, depois de almoço, só estavas a falar com ele.

Resolvi ir até próximo de vocês e, quando me sentei ao teu lado, disseste-me:

"Importas-te de te ir embora?"

"Então queres ficar sozinho com o avô?"

"Sim, quero continuar a falar só com ele."

"Ok!"

E lá vos deixei a falar.

Mais tarde voltei, já andavas a fazer buracos na terra e a pôr o cebolo lá dentro.

Tirei diversas fotos, mas houve uma que tirei de propósito para a pôr aqui.

Esta,



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"Pai vou ser um Coelho mágico!"

Disseste a propósito da apresentação que fazes anualmente no colégio por causa das aulas de música.

Irrequieto

Ontem ao contrário do fim de semana, estavas irrequieto, brincalhão.

Começou quando chegámos a casa depois do jantar nos avós maternos.

Vinhamos os dois aflitos por fazer xixi, primeiro fizeste tu e eu coloquei-me em posição logo de seguida. Então começaste a empurrar-me as pernas para ver se eu falhava o alvo e fazia-lo enquanto simulavas que te vestias. Deu-me para rir. De tanto rir e de tanto me empurrares quase que não conseguia o almejado alívio para a bexiga.

Em seguida foste-me ajudar fazer os primeiros hamburgueres lá de casa, a picar a carne e teres carne nas mãos para lhe sentires a textura e, depois, perguntei-te se pensavas que os hamburgueres vinham directamente da vaca, ao que respondeste que sim. Desta forma passaste a saber que não.

Após desenvolvermos as artes culinárias, fui despir-te a roupa e vestir-te o pijama. Deu-te para lutar e pular em cima de mim, eu ria imenso e tu insistias na luta cheia de sons e movimentos perturbadores da minha liberdade.

E eu ria a bom rir.

Ontem fizeste-me sorrir imenso.

Mas não ficaste por aqui, agora tens saídas de lógica irrepreensível, como esta:

Quando foste fazer os hamburgueres estacionaste a nave da guerra das estrelas, a X-WING, no chão da cozinha. Depois de teres o pijama vestido passei pela cozinha e deparei-me com o cenário de nave no chão ao que te disse:

"De quem é esta nave que está aqui no chão? Vamos a arrumá-la!"

"A nave é do LUKE SKYWALKER." - respondeste-me tu.

Não me contive e lá voltei a rir, a bandeiras despregadas, o que ainda agora faço quando escrevo estas linhas.

Estás fresco estás... e eu adoro-te assim. Assim e de qualquer maneira, verdade seja dita.

Calmo

Este fim de semana foi assim, calmo.

Passámo-lo no Alentejo, fomos depois de almoço, contigo a ver "O Livro da Selva" para chegares ao Alentejo acordado.

Queríamos ir experimentar o novo brinquedo do Avô R., uma moto 4.

Para tanto de manhã tínhamos comprado um capacete para ti, ara mim o velhinho ARAI que me acompanhou durante seis/sete anos de moto.

Quando te contei que antes não andava de carro, mas de moto ficaste espantado.

Despois tivémos a peripécia da moto ter umas chaves que não correspondiam a ela, seriam de outra, informei o avô desse facto e ele ainda foi a tempo de ir ao local onde a comprou para ver se as chaves lá estavam.

E estavam, mas a volta de moto ficou para domingo.

Domingo estavas "excitado" com a ideia de ir andar comigo.

Depois de andar um pouco sozinho, só para me ambientar, lá te pus à minha frente e fomos andar um pouco.

Como a moto tem um velocímetro digital ias entretido a ver a que velocidade íamos, quando chegaste disseste todo contente, como se algo de extraordinário fosse, que tínhamos andado a 36 kms/h. Uau.

Ainda demos mais duas voltas, estas maiores, em que de particular ressaltava que ias o caminho todo a cantar. E cantavas, cantavas... feliz.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Lutas...

...Tantas que nos fazem sorrir.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Evolução meteórica...

Ainda há poucos dias escrevias o teu nome com umas letras enormes e desalinhadas e agora, após uma semana, escreveste ontem o teu nome com uma perfeição que não queria acreditar que o escreveras sem a ajuda da mãe.

Porra, assim vai ser dificil acompanhar-te. ;)

Desenho do fds

No colégio promovem habitualmente o desenho do teu fim de semana.

Ontem a mãe disse-me que o teu estava muito bonito e que eu tentasse adivinhar o que era, ao que comecei:

"Desenhaste o Leonardo Da Vinci?"

"Mais ou menos isso." - disse a mãe.

"Ummm, o tanque do Leonardo Da Vinci?"

"Não."

"Ummm, a metrelhadora do Leonardo Da Vinci?"

"Não"

"O helicoptero?"

"Não"

"Então não sei... havia tanta coisa lá..."

"Foi algo que ele fez..." - boa pista pensei!

"Ah! Foi a ponte que o D. fez?"

"Correcto!" - disseste tu entusiamado.

"Fez-se a ele, à SRª que o ajudou e à ponte que construiu."

"Isso foi a R. que escreveu" - disseste tu.

"Claro, a Rita só escreveu aquilo que tu disseste que tinhas desenhado."

"Ah, pois foi."

E de um fim de semana inteiro elegeste um momento que considerava improvável de ser escolhido por ti mas, visto agora à distância, deve ter sido agradável conseguir, de uma dúzia de paus, descobrir como fazer uma ponte.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Parabéns...

Estão os dois de parabéns, o avô R., o meu pai, e tu.

O meu pai porque fez 53 anos e iniciou recentemente uma nova fase da vida que esperamos todos que lhe seja proveitosa.

Tu próprio já experienciaste as possíveis virtudes dessa nova fase,... ele foi pela primeira vez apanhar-te ao colégio. Sentiste-te feliz por isso, aliás, disseste a toda a gente que "O avô R. hoje vem-me buscar porque está aposentado!".

O avô está de parabéns por chegar a essa fase por vontade própria, foi opção dele, porque aí chegou depois de muito trabalho, porque está de boa saúde e poderá, se esta não lhe faltar, nem o juízo a ele e à avó, gozar ainda uns bons anos de qualidade de vida. Brindemos a isso.

O avô está de parabéns porque fez anos, e isto liga à outra questão, porque é que tu estás de parabéns também.

O avô R. sempre foi averso a comemorações de aniversários. Nunca queria comemorar, nunca queria que lhe cantassem os parabéns, não queria presentes.

Tu foste a pessoa que o pôs a sorrir no dia de anos por lhe cantarem os parabéns, há já alguns anos.

Desta fez foste mais longe, por acaso é certo, mas no dia do aniversário do avô fizeste um bolo no colégio. Aproveitámos e usámos esse bolo para fazer dele o bolo de aniversário do avô.


E uma vez mais o avô sorriu, aceitou que lhe cantassem os parabéns pelo aniversário e lá apagou as velas.

Quiseste estar sentado ao colo do avô.

Estava feliz o avô.

Tudo isto faz-me pensar que invejo em ti essa capacidade, esse condão de mudar as pessoas. Possivelmente porque já o fiz e já perdi esse condão.

Parabéns.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Lá se desembrulhou o presente

O presente de natal, a tosse, lá deu em qualquer coisa visível e atacável (lê medicável).

Sábado de manhã, depois de três noites de febre em crescendo, fomos ter com o Dr.LJ para te ver.

Folguei em ver-te mais independente, tirei-te a roupa do tronco e fiquei sentado deixando-te ir ter com o médico. Estiveste sempre só enquanto eras examinado. Bom, eu estava a 1/2 metros de ti, mas apesar de estar contigo, não estava ali em cima de ti, ao teu lado, fiquei sentado a olhar-te.

Por instantes pensei se sou eu que sou muito desprendido ou é a mãe que é presa de mais, porque habitualmente ela ladeia-te sempre, ainda que o exame seja uma mera oscultação.

Não sei... sei que fiquei feliz de te ver ir só e depois enquanto estavas sentado mostrares uma cara de orgulho, de rapaz crescido a ser visto pelo médico.

"Respiração, ok.

Ouvidos, ok.

Abre a boca e faz AH!... ora aí está, angina esquerda inflamada. Estás com anginas."

Exame concluído, vestir roupa e perguntei-te:

"Queres sentar-te ao meu colo ou aqui (apontando para a cadeira ao meu lado?"

"Aqui" - disseste enquanto te dirigias para a cadeira.

Lá ouvimos o que fazer, antibiótico de 12 em 12 h.

Domingo de manhã já não havia febre e voltavas a ter algum apetite.

Antes de saires do consultório viraste-te para o pediatra e disseste-lhe:

"Gosto muito de ti!"

Ele ficou desarmado, mas segundos depois lá reagiu com um sorriso e um, "Também gosto muito de ti."

E saíste confiante.

Há dias, quarta-feira, quiseste dizer-lhe isso mesmo, mas disseste-o tão baixo que ele não ouviu, foi como se não o dissesses. Na altura disse-te que devemos expressar os nossos sentimentos às pessoas porque elas gostam, tal como nós, de saber que há quem as preze. Mas da outra vez a voz sumiu-se...

Desta vez não me disseste nada, executaste... e eu fiquei contente por isso, por teres exteriorizado um sentimento dirigido a terceiros.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Isto promete

O primeiro dia útil do ano iniciei-o no Pediatra contigo por causa da tosse que não te larga. A mãe não podia deixar de ir trabalhar e lá fui contigo à clínica pediátrica.

Da outra vez, em Abril de 2007, tiveste uma pneumonia sem que os pais soubessem ler ou escrever, sem sintomas mais fortes do que aqueles que revelas hoje. Por isso desta vez esperámos uma semana e depois com o aparecimento de um pouco de febre decidimos levar-te ao médico para sossegar a nossa alma.

Desta vez o médico teve um relatório mais simpático,

"Por enquanto apenas constipado, vigiar, leva aqui um espectorante para tomar durante 5 dias e se persistir ou agravar venha cá no sexto dia para vê-lo ou antes se as febres forem elevadas".

BOM ANO

Diferente...

Pois é, a tosse que não te largava e a falta de vontade de juntar no esquema habitual com os amigos dos pais levaram-nos a uma passagem de ano diferente.

Sentados no sofá, projector ligado, colunas em bom tom porque não havia que preocupar-nos com as crianças de cima e fizemos uma sessão de cinema.

Querias ver o Star Wars 2. Eu ainda não tinha visto e isso constituia uma grande falha para acompanhar-te na tua nova temática.

Lá estivémos a ver o dito filme (gostei) e o ano novo, bom, esse entrou entre uma luta de sabre de luz e um beijo do casal enamorado, sem que se fizesse notar, como convém numa sessão de cinema que se quer imperturbável.

Depois foi rotinar o dormir e benvindo sejas 2008.