Eu sabia que mais tarde ou mais cedo a questão viria ao de cima.
E tu nem foste meiguinho nem nada.
Íamos com um terceiro no carro a caminho de te deixar com a mãe enquanto o pai ia fazer desporto e tu inicias a coisa assim:
- "Sabes pai..."
- "Sim..."
- "Sabes pai..." (e face à pausa olhei para trás vendo-te a brincar com as mãos em circulos como quem espera um toque para sair do momento que considera confrangedor...)
- "O que é filho?!?"
- "Sabes pai...há algum tempo..." (impaciente logo te interrompi)
- "Diz filho! O que é?"
- "Sabes há algum tempo que tenho uma coisa para te dizer..."
- "O que é?!?"
- "A mãe disse para te dizer, disse para falar contigo..."
- "Sim, e o que é?"
- "Sabes pai eu quero um irmão." (Dasss, momento para rir interiormente e ao mesmo tempo pensar como fugir da pergunta...decidi ir directo ao assunto)
- "Ok filho, mas o pai tem de decidir isso com a mãe. Acresce que, pode não sair um irmão, mas sair uma irmã, também podia ser uma irmã?"
- "Não pai!! Eu quero um irmão!"
- "Mas filho o pai e a mãe não podem escolher!"
- "Pai, pai (disseste entusiamado por teres a resposta para o meu problema) metes uma semente de irmão!"
1 comentário:
mainada.
Já pensaste em avaliar o QI do puto? Podes ter aí um verdadeiro génio ;-)
Enviar um comentário