sexta-feira, 13 de junho de 2008

Em frente à TV

Chegados quase a tempo, mal me tinha despido do meu fato de trabalho para estar a festejar contigo o primeiro golo da selecção, grande festa fizémos os dois.

Colocada a roupa adequada lá me sentei contigo e dei por ti a fazer uma imitação soberba do avô materno que trata de mimar toda a genta com um "anjinho", "palhaço", "palerma", e por aí fora, qualquer jogada motivava de ti um "não jogam nada", "parece um palerma", "assim vamos perder", "assim eles ainda marcam um golo".

Nada contra o teu avô mas a dada altura pensei "BASTA!" e comecei a questionar-te o comportamento, a dizer-te que não era por dizeres coisas daquelas que eles jogavam melhor, nem seria por dizeres coisas daquelas que eles deixariam de marcar golo, no fundo questionei o comportamento negativo e pouco reforçador do esforço alheio.

Mal ou bem, o modelo que eu e a mãe te fomos dando é diferente aquele que habita em solo da casa dos avós maternos, em que a crítica é fácil o elogio não se ouve. Em nossa casa filho as coisas são para ser elogiadas quando o merecem, criticadas quando for caso disso, mas tendencialmente matenhamos uma prespectiva positiva da coisa.

Felizmente entendeste a mensagem e passaste a ter uma postura mais "positiva" sobre o jogo e sobre o que os jogadores faziam.

Com o empate lá tive de fazer o papel que considero dever sxistir sempre, vamos ter calma, os outros também sabem jogarà bola, por vezes até melhor do que nós, mas vamos acreditar que vamos ser melhores e sobretudo vamos ganhar.

E assim foi, ainda comemorámos mais dois golos e a vitória portuguesa sobre a Checoslováquia foi simpática, 3-1.

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