sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Ele há raios de sol

Esta semana tem sido difícil.

O primeiro a adoecer pensei ter sido eu, mas podes ter sido tu, no mesmo dia, terça-feira, ficámos os dois de estaleiro.

Eu fiquei até ontem quase sem sair de casa/cama.

Ontem depois de uma visita nocturna aos SAP levei com uma pela dose de penicilina porque afinal não era uma gastroentrite que tinha, mas uma amigdalite.

Tu ontem já estavas muito bem, hoje estás 100% no que respeita a saúde.

Ontem foi a mãe que ficou doente a tal ponto que estava sem condições para tomar conta de ti, como eu estava no dia em que deverias vir pernoitar comigo.

Então ontem fui estar um pouco comigo e depois foste dormir na nossa casa.

Antes de dormir tivémos um episódio por causa de uma ida ao clube de video que terminou com uma conversa de olhos-nos-olhos, seguida de choro intenso.

Enfim, reajustes sobre limites e comportamentos que infelizmente me custam mais por estarmos pouco tempo juntos e, de quando em vez, lá calha disto...

O resto da noite correu super bem, comemos a canja de arroz que a avó me fez e o coelho que tu tanto elogiaste. Depois ajudaste-me a arrumar as coisas, a lavar a loiça e a pôr a máquina da loiça a lavar, estivémos a brincar e depois de vestir pijama foste ouvir a estória... a dada altura notei-te de olhos fechados despedi-me de ti de deixei-te embalar no sono eram 22H20.

Hoje de manhã fui deixar-te com o avô materno e com a mãe para vir dar uma saltada ao trabalho, há pouco a avó ligou-me para saber como eu estava e depois deixou-me um raio de luz na alma, hoje de manhã enquanto voltei a casa para ir buscar a tua mochila, deixei-te no carro com a companhia da avó e pelos vistos disseste-lhe:

"Calhou-me um pai muito bom".

E a avó acertou na resposta, "E ao teu pai calhou-lhe um filho muito bom."

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