Depois de te preparar para dormir e antes de ir jogar à bola, deitei-te na cama para te ler a história.
Pediste o teu cão.
Disse-te que não que ia apenas ler a história e que depois logo te o dava quando acabasse de ler para ires dormir.
Li a história e quando era para me ir embora... não havia cão.
A mãe olhou para mim, eu olhei para ela, e ela perguntou-me se eu tinha escondido o cão... sim porque eu já verifiquei que se não tiveres o cão não chuchas no dedo e então já disee que o cão qualquer dia desaparece. A mãe pensava que era ontem...
Não. Respondi.
O cão ficara no colégio esquecido por ti e pela mãe... ainda bem que não fui eu, pensei, porque senão não faltava a estória habitual de que sou um distraído.
Desataste a chorar por quereres o cão...
Lá te acalmei e desatei a contar-te estórias (inventadas) de meninos e meninas a quem tinha acontecido o mesmo, estórias que escutaste com atenção. Depois contei-te a estória da minha emancipação de crinaça, ou seja, como deixei a chucha e... porque te revelavas mais calmo e o relógio impunha, despedi-me e fui jogar à bola.
Quando cheguei estavas a dormir, a mãe esclareceu-me que fora dificil e que só há pouco adormeceras.
Durante a noite o acidente na cama era esperado... a mãe acordou (eu nem te ouvi face ao meu cansaço), trocou-te de pijama e deitou-te na nossa cama, colocaste o braço na minha almofada e deixaste-te de dormir.
De manhã demos-te os parabéns e perguntamos-te se tinha sido dificil...
"Não, é só deitarmo-nos assim, depois viramos um pouco assim e depois para o outro lado e deixamo-nos de dormir."
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