O encontro estava marcado há muito, sexta-feira perguntaste-me telefonicamente se ia para o Alentejo naquele dia ou só no sábado. Respondi-te que iria de manhã, que iria tentar ir cedo mas, que dependia das horas a que me deitasse.
Disse-te que uma coisa te podia prometer, que iríamos dar um mergulho juntos antes do almoço.
Sábado pelas 10H00 quando me ia fazer à estrada o telefone toca, era a minha mãe a querer saber de mim, se estava demorado, a dizer-me que tu estavas aborrecido e triste porque ainda não estava lá.
Pedi para a avó te relembrar a nossa conversa e aquilo que ficara acordado, que iria dar megulho contigo antes de almoço.
O "teu" telefonema teve um efeito, já não fui pela estrada nacional em ritmo de poupança, fui pela auto-estrada em regime de "estás mesmo a pedi-las", verdade filho depois de entrar na A6 acho que só quando algum imbecil que não se apercebia da velocidade a que o teu pai ia, fez com que o carro do pai baixasse da linda velocidade de 200 kms/h.
Saído da auto-estrada segui em ritmo "normal", e em bom tempo o fiz porque a Brigada de Trânsito estava a controlar a velocidade... que sorte, e em 50 minutos estava ao pé de ti.
Estava a entrar na zona da "garagem" quando tu vens de sorriso aberto, colocas as duas mãos no vidro, um pouco a cima da cabeça, como se estivesses para ser revistado, mas ali permaneces a querer entrar... peço-te para te afastares para abrir a porta e mal o faço tratas de me saltar para o colo onde nos saciámos num grande abraço.
Sabe tão bem reencontrar-te...
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