segunda-feira, 21 de julho de 2008

Fui apanhar-te

O encontro estava marcado há muito, sexta-feira perguntaste-me telefonicamente se ia para o Alentejo naquele dia ou só no sábado. Respondi-te que iria de manhã, que iria tentar ir cedo mas, que dependia das horas a que me deitasse.

Disse-te que uma coisa te podia prometer, que iríamos dar um mergulho juntos antes do almoço.

Sábado pelas 10H00 quando me ia fazer à estrada o telefone toca, era a minha mãe a querer saber de mim, se estava demorado, a dizer-me que tu estavas aborrecido e triste porque ainda não estava lá.

Pedi para a avó te relembrar a nossa conversa e aquilo que ficara acordado, que iria dar megulho contigo antes de almoço.

O "teu" telefonema teve um efeito, já não fui pela estrada nacional em ritmo de poupança, fui pela auto-estrada em regime de "estás mesmo a pedi-las", verdade filho depois de entrar na A6 acho que só quando algum imbecil que não se apercebia da velocidade a que o teu pai ia, fez com que o carro do pai baixasse da linda velocidade de 200 kms/h.

Saído da auto-estrada segui em ritmo "normal", e em bom tempo o fiz porque a Brigada de Trânsito estava a controlar a velocidade... que sorte, e em 50 minutos estava ao pé de ti.

Estava a entrar na zona da "garagem" quando tu vens de sorriso aberto, colocas as duas mãos no vidro, um pouco a cima da cabeça, como se estivesses para ser revistado, mas ali permaneces a querer entrar... peço-te para te afastares para abrir a porta e mal o faço tratas de me saltar para o colo onde nos saciámos num grande abraço.

Sabe tão bem reencontrar-te...

Sem comentários: