quarta-feira, 9 de julho de 2008

Primeiro estranha-se, depois entranha-se

Há coisas D. que estranhamos inicialmente por elas não fazerem parte dos nossos hábitos, daquilo que fomos sendo.

Uma coisa que mais me custou quando saíste da nossa casa não foi ver as gavetas do teu roupeiro vazias, ou o quarto sem os teus brinquedos preferidos, curiosamente o que mais estranhei foi ver o frigorífico "despido".

Verdade, eu que inicialmente achava ridículo o frigorífico estar apinhado de papéis passei a ter aquela circunstância como normal, sobretudo porque o frigorífico tinha os teus desenhos, o agendamento das tuas actividades futuras.

Olhar para o frigorífico vazio foi das coisas que mais mexeu comigo.

Felizmente hoje já lá proliferam oa teus desenhos, um connosco de mão dada e a sorrir, ambos. E um sem fim de coisas que vestem o frigorífico de novo.

Ele há coisas assim, que se estranham, mas depois se entranham.

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