Ontem ao jantar levaste o teu fantoche do danoninho e então decidiste no final do jantar interagir com o avô, fazendo a voz do fantoche. A dada altura o danoninho disse para o avô:
"És um tó-tó do camandro!"
Eu olhei para ti chamei-te e calmamente disse-te,
"D., isso não, não se falta ao respeito ao avô nem a brincar, podes brincar mas não assim, está bem?"
Ok, disse a tua cabeça com os avós a manifestarem logo que não fazia mal ao que a mãe disse,
"Não, faz mal sim! O D. tem de aprender que há limites e que não se ofendem as pessoas. Não gostavas que te chamassem tó-tó pois não?"
A tua cabeça respondeu que não e eu acrescentei,
"A coisa é simples, ele tem de perceber que uma coisa são as conversas de colégio com os amigos em que, aí, ele que se entenda com os outros, outra coisa é com as pessoas de familia que lhes deve respeito".
Ambiente serenado e tudo sintonizado, decidiste mudar o texto da interpelação ao avô Z.:
"És um PUM do camandro!"
Epá não há educador que resista, eu ainda virei a cara a tentar disfarçar o indisfarçável, mas a mãe nem se conteve e soltou uma valente gargalhada, claro que depois lá explicámos que aquele termo também não era ajustado, mas antes merecemos aquela gargalhada, ai pois merecemos.
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