Fomos ao cinema ver "As crónicas de Spiderwick".
Viste o filme ao meu colo.
Ainda me ri com a tua auto-censura, de vez em quando a música levava-te a tapar os olhos, mas as cenas nem eram violentas, mas para quem tem ouvido para a música, como tu, a sonoridade da cena fazia-te temer a imagem.
A mãe e eu a dada altura questionámo-nos se fizemos bem em deixar-te ir ver o filme.
No fim acabaste por deixar de ver poucas cenas, uma cena que parecia inofensiva acabou por ser das mais violentas, quando o JARED, o herói espeta uma espada no PAI, que era o Ogre, o mau da fita, disfarçado de pai dele, o Ogre tinha a capacidade de assumir a forma que quisesse e disfarçou-se de Pai do Jared para ficar com o livro, mas o Jared apercebeu-se com uma resposta do "pai" que era o Ogre e tratou de o aviar.
Acabaste assim por ver uma das cenas mais violentas do filme, que motivou -n perguntas tuas depois do filme.
A noite passaste-a sem sonhos maus, os dias seguintes também o que a mim é representativo da tua maturidade precoce no que a filmes diz respeito.
Muitas vezes pergunto-me se não exageramos, mas o futuro o dirá.
O filme colocou-me a pensar também na fase que vivo, o Jared é uma criança cujos pais se acabaram de divorciar e muda de casa com a mãe e irmãos.
Não gostei do estereótipo transmitido no filme do pai que deixa a familia porque arranjou outra mulher.
Hoje separo-me, ou tento porque ainda não se consumou, ainda não encerrei este ciclo, não para ir ter com outra mulher, mas porque as coisas com a tua mãe não funcionam. Acredito que não serei o único caso, haverá muitos pais que deixam de viver com as mães por razões bem diferentes do encontro de um novo amor.
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