quinta-feira, 29 de maio de 2008

Ontem

Ontem acordei cedo para dar conta da rotina, 7:15.

Estava cansado, deitámo-nos tarde, apesar de tudo só devemos ter adormecido lá para a 00:00-00:30.

Antes de dormirmos disse-te, "amanhã não te esqueças que temos de nos despachar e por isso vais ter sono, mas vais ter de acordar."

Recordei-to de novo pela manhã quando os teus olhos teimavam em se manter fechados e respondias-me que não os conseguias abrir.

Depois as coisas correram bem, os olhos acabaram por abrir e o banho também ajudou a acordar.

Levei-te ao colégio e hoje o dia iria ser diferente porque para além de te levar iria também apanhar-te ao final do dia.

Apanhei-te, bem disposto no colégio, vi os teus trabalhos que orgulhosamente me mostraste, verifico com prazer que a pintura está cada vez melhor.

A R. diz que tudo vai bem, que te manténs bem disposto e que estás um brincalhão.

Fico feliz por saber que te manténs feliz.

Estás desejoso de chegar a casa para experimentar um jogo do PC que me foi oferecido num hapy-meal que há dias comi no Mc'Donald's. Enquanto vamos para casa dizes-me "Sabes pai gosto das lembranças que me dás!"

Ao jantar ajudas-me a fazer o peixe com couve lombarda que experimento fazer hoje pela primeira vez..., as coisas como toda e qualquer receita nova, que não seja inventada por mim, corre mal, penso como o meu espirito criativo corre bem, mas a reciação de outros espiritos nem por isso.

A coisa fica com melhor aspecto do que imaginava conseguir, mas quando vamos comer... eu não gosto do que fiz, tu rapas o prato que pensei que nunca comesses e dizes-me "tens de fazer este peixe outra vez..." e eu penso que é melhor não!

O resto do peixe, que dava para outra refeição, vai para o lixo, estava mau demais para mim, continuo espantado como comeste o prato inteiro...

Depois trato de arrumar as coisas enquanto vês o Shrek, um filme que dizes que há muito tempo que não vês.

Pedes-me para ir ao Parque, pedes-me o da avó A., mas esse é longe para o tempo que temos disponível e vamos ao da mãe S., perguntas-me porque é que não vamos a pé porque é próximo, mas digo-te que hoje vamos de carro para depois te ir pôr a casa dos teus avós.

Chegamos andas de baloiço, recordas que antigamente não era aquela a confiuração dos baloiços e lembraste de que no dia em que o pai e a mãe se separaram o primo P. te deu umas cartas, cartas essas que abriste o pacote a caminho daquele parque onde agora baloiçavas.

Entretanto começa a chover, tiro-te do baloiço e peço-te para olhares para o céu para sentires as gotas...dizes-me "não sinto nada..." depois começas a encaminhar-te para o escorrega, mas digo-te para irmos porque começa a chover, vens meio contrariado, depois comento contigo como é bom apanhar com gotas de chuva na cara, como um dia quero fazer uma caminhada contigo à chuva.

Dizes-me logo "Não isso não quero porque depois fico todo molhado." e depois acrescentas "sabes pai eu estava a sentir a chuva, estava só a brincar contigo".

Depois deixo-te na casa dos avós, quase no último lance de escadas agacho-me, dou-te um abraço e digo-te que gostei muito de estar contigo, de que tivesses dormido comigo e que te amo muito.

Entrego-te, saio e sinto um misto de felicidade por te sentir bem e infelicidade por te deixar.

Até sexta-feira ;)

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